domingo, 30 de dezembro de 2012

Sorry!


Desculpe, se a mesma canção que me move não é a mesma que te faz lembrar de mim. Desculpe, mais quando um amor chega tarde demais é difícil substituir um já existente. Desculpe, mais eu não sei se o que deve sentir me trará algo bom, não se joga uma vida pro alto, e não se recomeça algo encima de mentiras. Eu falhei, pelas vezes que chamei a ti, de um jeito distorcido por você... Me desculpe, por sorrir demais, meus sentimentos não eram tão amáveis assim. Desculpe, mais o clamar da alma, não é a melhor saída.
Minha autoria.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Mais uma vez. . .




Mais uma vez, de mãos atadas e coração na garganta o frio me parece comum, o escuro me parece sossego, e a musica cada vez mais afinada me parece alento.
Mais uma vez, o silêncio me parece viável diante de tantas palavras mesquinhas e falsas promessas, os olhos me parecem sinceros quando fechados para não presenciar tanta hipocrisia.
Mais uma vez, o incerto se torna certeza, e o dia pouco, pra tantas conquistas... E eu, pequena pra trilhar sem ajuda um caminho sem soluções.
Mais uma vez, o recomeço me parece ser a chave da saída, não a da porta que me faz voltar, retornar ao passado, mais sim a chave da porta que me abre o futuro, do qual nem fantasmas e constrangimentos do passado me impediram de passar.             Minha autoria.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Soluços...




Varias vezes quis parar, e ao invés de colocar em papel tudo que um dia serviu de experiência, quis esconder, enganar no olhar... Mais as palavras me perseguem, e a vontade de escrever me busca, e os sentimentos por sua vez, afloram...
Não sei se é por necessidade, ou se é por momento... Mais, minhas melhores palavras são resgatadas do soluço, no silêncio, no avesso, na fuga.
Fugas... Não me levam à melhora humana, só me fazem esquecer todas as dificuldades que um ser humano precisa passar. Fugas... Essas sim me atropelam, porque independente de qualquer situação, se a vida tiver que lhe dar uma carreira, ela irá lhe dar, você querendo não. Fugas de promessas, essas sim me fazem escrever, por que são essas que me causam soluços.
Minha autoria.

sábado, 6 de outubro de 2012

Mínimos detalhes




Tenho andado por caminhos desenhados, repletos de histórias, muros pichados de sorrisos e bancos cobertos de momentos. Tenho contado passos até que a esquina me apresentasse o nascer do sol de um novo sonho. E o vento frio de congelar os dedos, tem me impulsionado a encontrar no colar do sol um vento fresco, que apenas acalme. Tenho olhado para os mesmos lugares e visualizado imagens diferentes, porque assim, como uma nova flor vermelha nasce em meio a um jardim rosado e com o passar do tempo ela se desbota, os olhos envelhecem e mudam a maneira de classificar o mundo. Tenho me conhecido e  me surpreendido... Pois descobri que além de saber usar fitas e laços no cabelo, sei também desfazer nós na garganta quando algo me entristece. Tenho refletido, parado nos detalhes, e pensado no que poderia a mim ser de bom agrado. Tenho me abrigado no meu próprio coração, já que é nele que encontro o perdão.  Poliana Freitas.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Encurtando a distância.




Tenho me libertado! Não de algo que esteve me sufocando, mais sim de algo que me atrapalhava, que me deixava preocupada, de algo que há muito tempo eu queria encurtar... As prioridades que a distância mantinha, não faziam parte dos meus planos, não me deixavam ser por inteira feliz... Afastava de mim o conforto o aconchego dos abraços apaixonados; distanciava-me completamente de qualquer vontade que eu pudesse ter de qualquer pensamento e sonho que eu tivesse... Agora, a partir de agora, os minutos são contados porque os quilômetros e suas finitudes desapareceram, porque as prioridades um com o outro começaram a caminhar pro mesmo lado, e com isso os sorrisos voltam, as vontades aumentam, e o abraço será sentido... Porque o que eu mais quero agora, é sentir saudade só quando o inverno chegar. Minha autoria.

Face alegre de um coração triste.




Não faço questão de perder detalhes de algo que me faz bem, de algo que me tira sorrisos e me deixa contente; Eu não quero, eu não posso, eu não pretendo...
Mais é que ás vezes o coração chora, não sorri por perceber um jeito torno no olhar do outro, o grande espaço entre os abraços... E eu digo está tudo bem, e eu me conformo, porém só por fora; Porque na verdade meu amigo, em meio a sorrisos cortados é por dentro que eu não me sinto bem.         
 Minha autoria.